Enrique de Ossó y Cervelló nasceu em 15 de outubro de 1840 em Vinebre, província de Tarragona, na Espanha. Teve uma infância comum às crianças daquele vilarejo, embora já manifestasse um gosto especial pelas devoções católicas.
Ainda criança, Enrique sonhava em ser professor, seu pai queria que fosse comerciante, e sua mãe desejava que ele fosse padre. Mas, aos 14 anos de idade,
Enrique assiste à morte de sua mãe. Ainda abalado por esta perda, fugiu para o monastério de Montserrat. Lá, aos pés de Nossa Senhora, sua Mãe do Céu, tomou a decisão de tornar-se padre: “Serei sempre de Jesus, seu ministro, seu apóstolo, seu missionário de paz e de amor”.
Foi assim que venceu as resistências de seu pai e entrou para o seminário de Tortosa. Ao longo de sua formação no seminário, dedicou-se a vários tipos de apostolado, destacando-se em especial a catequese de crianças.
Desde esse tempo, já se notava o intenso desejo de Enrique de “conhecer e amar a Jesus e torná-Lo conhecido e amado”. Um desejo alimentado pela oração e pelo contato com as obras de Santa Teresa de Jesus.
A vida de Enrique, antes e depois de ter-se tornado padre, foi sempre de intenso apostolado: cartas, livros, retiros, missões, pregações, devoções, celebrações, aulas e tantas outras atividades. Dedicava-se a diversos públicos: meninos, meninas, jovens, trabalhadores do campo e da cidade, mulheres, pobres e ricos. Com criatividade propôs diversos meios para que todas essas pessoas se aproximassem mais de Jesus e de Santa Teresa.
Entre suas grandes obras encontra-se a fundação da Companhia de Santa Teresa de Jesus em 23 de junho de 1876.
Enrique morreu em 27 de janeiro de 1896, enquanto fazia um retiro no Convento franciscano de Santo Espírito. A morte o surpreendeu com inúmeros sonhos e projetos para tornar Jesus ainda mais conhecido e amado. Mas a Companhia de Santa Teresa de Jesus e inúmeros leigos e leigas teresianas, como verdadeira Família Teresiana, continuam esse carisma recebido de Enrique até os dias de hoje. Enrique de Ossó foi canonizado por João Paulo II em 16 de junho de 1993.